O "Romance da Raposa", foi um dos temas abordados em aula. Este romance foi escrito por Aquilino Ribeiro, onde escreve a vida aventurosa de uma raposa chamada Salta-Pocinhas.
Excerto da história, retirado de: http://www.citador.pt/biblio.php?op=21&book_id=395
«Havia três dias e três noites que a Salta-Pocinhas - raposeta matreira, fagueira, lambisqueira - corria os bosques, farejando, batendo mato, sem conseguir deitar a unha a outra caça além de uns míseros gafanhotos, nem atinar com abrigo em que pudesse dormir um sonhinho descansado. Desesperada de tão pouca sorte, vinham-lhe tentações de tornar para casa dos pais, onde, embora subterrânea, a cama era mais quente e segura que em castelo de rei, e onde nunca faltava galinha, quando não fosse fresca, de conserva, ou então coelho bravo, acabado de degolar.»
O rigor e o desembaraço da linguagem, tantas vezes capaz de mostrar que a coloquialidade até pode ser a mais elevada forma de escrita, e sempre a sabedoria do povo em cada página, é o que se encontra n' O Romance da Raposa. Com a magia da efabulação do mestre Aquilino, a imaginação delirante e expressões que vão resistindo à passagem do tempo («quem não trabuca não manduca»).
Excerto da história, retirado de: http://www.citador.pt/biblio.php?op=21&book_id=395
«Havia três dias e três noites que a Salta-Pocinhas - raposeta matreira, fagueira, lambisqueira - corria os bosques, farejando, batendo mato, sem conseguir deitar a unha a outra caça além de uns míseros gafanhotos, nem atinar com abrigo em que pudesse dormir um sonhinho descansado. Desesperada de tão pouca sorte, vinham-lhe tentações de tornar para casa dos pais, onde, embora subterrânea, a cama era mais quente e segura que em castelo de rei, e onde nunca faltava galinha, quando não fosse fresca, de conserva, ou então coelho bravo, acabado de degolar.»
O rigor e o desembaraço da linguagem, tantas vezes capaz de mostrar que a coloquialidade até pode ser a mais elevada forma de escrita, e sempre a sabedoria do povo em cada página, é o que se encontra n' O Romance da Raposa. Com a magia da efabulação do mestre Aquilino, a imaginação delirante e expressões que vão resistindo à passagem do tempo («quem não trabuca não manduca»).
Em anexo, podemos encontrar uma ficha que poderá ser trabalhada nas escolas nas aulas de Língua Portuguesa.
Ficha
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