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Com base na Unidade Curricular de Introdução à Didáctica do Português, iremos publicar alguns trabalhos que foram desenvolvidos ao longo do 2º semestre do presente ano lectivo.


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domingo, 17 de janeiro de 2010

Recensão Crítica sobre Texto

Recensão Crítica

Texto!

Perante os quatro textos trabalhados, todos se une através e uma ideia geral, sendo esta a importância da Educação para os Media na escola e pré-escolar.
Desde a chegada das tecnologias, existe um aumento no mercado no que respeita às comunicações. Hoje em dia, existe uma grande variedade de canais televisivos como existe também, em substituição da televisão, o computador. Desde o momento em que foram colocados nas mãos dos jovens, estes preferiram-no à televisão.
Uma vez que a televisão faz parte da vida das famílias, esta tem como principais objectivos educar, informar e entreter toda a família, desde o bebé até ao mais idoso. A maioria das pessoas utilizam-na regularmente, pois (esta) serve como principal fonte de informação, transmitindo quase em tempo real, todos os acontecimentos da actualidade tanto a nível nacional, como mundial.
Para se aprender com a televisão, são necessários vários factores, entre eles estão os conhecimentos e interesses dos espectadores, razões e motivações para ver televisão, o grau de concentração e atenção durante o visionamento e a própria produção dos programas.
Segundo o texto: “Aprendizagens sobre a Televisão: aspectos essenciais”, a televisão transmite a realidade, ainda que de forma consciente ou inconsciente, formando assim significados relativos ao eu é visionado pelo telespectador.
O processo de construção da significação depende do desenvolvimento cognitivo de cada criança. As crianças aprendem quando estão motivadas e interessadas, proporcionando uma boa aprendizagem. A Educação para os Media e para a Televisão encoraja-as para aprenderem, criando o desejo de trabalhar a língua materna e outras línguas que vão surgindo.
As crianças preferem programas diferentes dos adultos e interpretam-nos de modo diferente, uma vez que o sistema cognitivo da criança desenvolve-se até aos doze anos. Assim sendo, o gosto pelos programas de televisão modifica-se consoante a idade da criança; quando são pequenas, as crianças gostam de ver desenhos animados mas, à medida que vão crescendo, preferem ver programas que retratem um pouco a sua própria realidade.
A família também tem um papel importante, uma vez que se trata do principal meio de socialização da criança, esta deve-se preocupar com a maneira como deve estabelecer relações entre o que a criança vê na televisão e o modo como aplica o que viu, ao longo do seu dia a dia e mesmo ao longo da sua vida.
O Educador/Professor tem como função descodificar as ideias erradas retiradas pela criança quando esta visiona algum programa televisivo. Pode-se dizer que, na escola, a televisão é utilizada como função primária de transmitir o maior número de informações às crianças, de forma a ajudá-las a adaptarem-se à sociedade em que vivem.
Outro factor importante é o modo como as crianças lêem televisão, produzindo assim os seus próprios significados e relacionando os mesmos com as suas vivências pessoais. Apesar do texto televisivo ser polissémico, este tem uma estrutura que tenta limitar os significados provenientes dos leitores. Segundo o autor Hartley, o texto televisivo recorre à utilização de excessos, fazendo parte destes a hipérbole e o excesso semiótico. A hipérbole caracteriza-se assim pelo facto de existir um exagero no que se pretende transmitir, e o semiótico caracteriza-se por um sistema de significação.
A narrativa presente na televisão e a linguagem utilizada são processos básicos de atribuição de sentidos ao longo da nossa experiência da realidade.
Uma vez que a narrativa é o processo cultural, a televisão faz parte dessa mesma narrativa. Todo o enredo transmitido na televisão, como por exemplo, os documentários, os noticiários, entre outros, tem como função contar histórias, criando heróis, resolvendo conflitos, de um modo geral, retratando a vida social.
Todo o processo da narrativa faz com que o leitor construa o sentido do que vê, indo em acordo com as leis da natureza.
Contudo, será que a atribuição de significados pode-se tornar negativa quando o Professor/Educador ou mesmo a família não se apercebe que existe uma errada associação de significado a algo?

BIBLIOGRAFIA:
- Aprendizagens sobre Televisão: aspectos essenciais – Botelho, Fernanda;
- Literacia televisiva e ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, Botelho, Fernanda;
- A narrativa na televisão: tipos, estruturas e códigos – Botelho, Fernanda;
- O texto televisivo – Características: polissemia(s) e construção da significação – Botelho, Fernanda.

Tânia Andrade, Leb B

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